out 2021
Por:Henrique Guimarães
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O Windows 11 finalmente foi finalizado e está disponível para Update, porém alguns bugs ainda estão ocorrendo, hoje reunimos os principais bugs, erros e problemas encontrados no sistema operacional da Microsoft que podem ser decisivos para que você não arrisque sair do Windows 10 — pelo menos, por enquanto.
Se você instalou o novo Windows 11 e se deparou com a Barra de Tarefas do sistema anterior, acaba de se deparar com um mais um bug — mesmo se preferir o estilo antigo. O problema parece afetar principalmente aqueles que anteciparam o update no computador via Assistente de Instalação, a ferramenta oficial da Microsoft. Para isso, há duas soluções: na primeira, você pode tentar criar uma nova conta de usuário local para forçar o aparecimento da nova Barra de Tarefas; na segunda, é refazer a instalação do novo SO do zero.
Desde as versões de testes do Windows 11, o Explorador de Arquivos tinha um problema: o vazamento de memória. Toda vez que o programa é aberto, uma parte da memória RAM é alocada para ele — e fica neste estado até o PC ser reiniciado ou você “matar na unha” o processo do Windows Explorer no Gerenciador de Tarefas. O usuário de Windows 11 pode verificar se o problema o afeta de uma forma bem simples: abra o Gerenciador de Tarefas, organize os resultados com base no consumo de RAM clicando em “Memória” e aperte Tecla Windows + E repetidas vezes para abrir várias instâncias do Explorador de Arquivos; depois disso, feche tudo. Se o sistema estiver sofrendo com o vazamento de memória, a ferramenta nativa deve continuar com altíssimo consumo de memória, mesmo que esteja 100% fechado.
Depois de atualizar, alguns usuários se depararam com uma conexão de internet bem mais lenta que o normal — este é mais um exemplo de bug. No caso, os dispositivos com o software de rede Intel Killer simplesmente “descartam” pacotes UDP (User Datagram Protocol) em certas condições e, como consequência, sites podem levar mais tempo para carregar e streamings podem ficar com baixa qualidade — e nem o uso de uma VPN resolve o problema.
A Microsoft se orgulha de ter criado o Windows mais seguro da história do SO, mas não comenta que os recursos habilitados por ela podem ter um custo em desempenho — este é o caso do VBS, o Virtualization-Based Security. Trata-se de um mecanismo de segurança que utiliza recursos de virtualização de hardware para criar e isolar uma região segura da memória do sistema operacional. Em computadores novos embarcados com o Win 11, o recurso é habilitado por padrão. Porém, a ativação da ferramenta pode impactar o desempenho em jogos. Os danos variam conforme o título testado, como mostrou o site PC Gamer — em Horizon Zero Dawn, o impacto foi de 25%, enquanto em Metro Exodus, 24%, mas Far Cry New Dawn sofreu apenas com 5%.
Este problema é curioso, principalmente devido ao fato de ter sido reconhecido pela própria AMD: aparentemente, o Windows 11 não lida bem com alguns recursos das CPUs da família Ryzen — todas as gerações, absolutamente. O obstáculo é dividido em duas partes, na latência de memória L3 (multiplicada até 3 vezes no novo SO) e na incompatibilidade com o recurso “Preferred Cores”, de otimização de carga por núcleo.
Não se sabe exatamente em que tipo de programa mora o impacto em desempenho, mas a AMD afirma que estariam principalmente em aplicativos e jogos sensíveis à latência da memória cache e em apps que aproveitam núcleos mais poderosos para tarefas em primeiro plano. O dano poderia ser de até 15% em casos mais extremos.
Infelizmente, não há correção para o defeito por enquanto, mas a fabricante de chips afirma que trabalha em parceria com a Microsoft para liberar uma correção em forma de update ainda no mês de outubro.
Com o tempo, é provável que tais problemas sejam devidamente solucionados via atualização de software; até lá, porém, os usuários devem pensar se vale trocar de sistema operacional só para matar a curiosidade. No mais, as adições do Windows 11 até são bem interessantes, mas será que vale o estresse de encontrar algumas coisas fora do lugar?
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