Clientes querem fornecedores de TI como sócios nos projetos

09

jul 2013

Por:Silvana Leal
Notícias

As relações evoluem e os clientes querem, agora, que seus fornecedores de tecnologia não sejam apenas parceiros, mas sócios nos projetos. Na visão dos gestores de TI, seus provedores deveriam se comprometer com o resultado do que estão propondo. Essa foi uma das constatações do estudo “Antes da TI, a estratégia”, que ouviu CIOs das mil maiores empresas que atuam no Brasil.

Um recorte do estudo para mapear o comportamento de companhias de faturamento anual entre 350 milhões e 1 bilhão de reais (posicionadas entre a 501 e 1000 maiores do País) revelou um perfil de departamentos de tecnologia voltados a aspectos técnicos. “O que pede ao fornecedor capacidade de propor soluções de negócios”, avalia Sergio Lozinsky, consultor e um dos envolvidos na pesquisa.
O mercado percebe que os fornecedores evoluíram nos últimos tempos. Mesmo assim, a pesquisa revela que 42% dos respondentes enxergam seus provedores como alguém que atende as demandas urgentes de TI, mas pouco efetivos nas questões estratégicas e com discurso muito focado em produto.

“Vejo uma incoerência na hora que o cliente manifesta, com maior grau de importância, uma visão estratégica; enquanto, por outro lado, valoriza fatores ‘higiênicos’. Espera um trabalho consultivo e depois pede melhor preço”, pondera Carlos Negri, presidente da Avnet, citando dados da pesquisa que mostram que, no topo das exigências dos gestores de TI, domina a questões técnicas e relativas à qualidade do produto.

O estudo mostrou que 42% dos CIOs percebem a TI como algo estratégico. Mas há de se considerar que o restante tem uma posição mais conservadora e operacional quanto as ações de tecnologia. Mais da metade das empresas ainda precisa aumentar a maturidade dos seus processos de governança de TI e melhorar o perfil da área para ocupar o espaço estratégico que TI deveria ter em um negócio do porte das empresas que compuseram a base de análise. “Ainda há um trabalho grande de saber como tratar o assunto TI nas empresas”, comenta o consultor.

Isso fica latente quando se observa que mais da metade das empresas tem ERP, mas ainda depende de planilhas e legados. E mais: o estudo revela 11% dos respondentes ainda nem começou o movimento de informatização – o que, no universo, representa quase 60 empresas com faturamento de até 1 bilhão de reais.
“O que fará diferença para TI e para os negócios será arquitetura de sistemas e processos construída nos últimos anos. Maturidade disso vai determinar o grau de dificuldade para a empresa se inserir em um mundo de cadeia de valor mais integrada e estratégia de crescimentos acelerados”, acrescenta Lozinsky.

Fonte: CRN

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